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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Lula "afaga" militares com investimentos, diz jornal espanhol

08/01/2008 - 09h57

A criação do Sinamob (Sistema Nacional de Mobilização), anunciada pelo governo brasileiro no fim do mês passado, é o cumprimento de promessas eleitorais de Lula, afirma uma reportagem publicada nesta terça-feira na edição online do jornal espanhol "El País".

A ambiciosa estrutura, capaz de atuar em uma eventual invasão estrangeira, será um "afago" para os militares e um "paliativo" para diminuir a "sensação de abandono" expressa por eles, segundo o jornal.

"Por que o Brasil, que não sofreu ataques em seu território desde a Guerra do Paraguai, no século 19, agora está preocupado em criar um mecanismo de defesa dessa natureza?", pergunta o "El País".

Para o jornal espanhol, uma das respostas está na campanha eleitoral de 2002.

"Quando Lula se candidatou, em 2002, os militares se queixavam da escassez do orçamento e de certo abandono", afirma a reportagem. "Lula sabia que precisava do apoio deles para ser eleito."

"Assim, prometeu impulsionar a defesa nacional e, inclusive, chegou a elogiar publicamente a política econômica implementada pelos militares durante a ditadura que, segundo ele, tiveram visão de futuro", acrescenta.

Exemplo da Venezuela

Outra explicação, segundo o "El País", é que depois da "traumática ditadura militar" e uma vez alcançada a democracia, os sucessivos governos foram debilitando pouco a pouco os aparatos militares até deixar o comando do Exército nas mãos de civis.

Além disso, os militares brasileiros, "que vêem como a Venezuela de Hugo Chávez investe na modernização do Exército", já expuseram mais de uma vez a precariedade das Forças Armadas do país.

"Estima-se, por exemplo, que dos 719 aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), apenas 217 estejam em condições de voar", diz o "El País".

"Outros 220 estão em manutenção e os demais, 282, não podem decolar por falta de peças de reposição", acrescenta reportagem. "O Exército ainda critica a utilização de carros com mais de 30 anos de serviço, entre eles os de combate e de artilharia antiaérea."

Na avaliação do jornal, Lula quer "pôr um fim a tudo isso", dotando as Forças Armadas brasileiras de novas regras e meios de serem dignas de representar o país que alguns qualificam de "coração da América Latina".

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Exército brasileiro deve continuar no comando no Haiti, diz ONU

O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), realizou uma reunião nesta segunda-feira para determinar os rumos da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), após a morte do comandante brasileiro Urano Teixeira da Matta Bacellar, no sábado. Ele foi encontrado, alvejado com um tiro, em Porto Príncipe (capital do Haiti). Uma equipe brasileira iniciou ontem as investigações sobre a morte.


Jean-Marie Guéhenno, subsecretário-geral para Operações de Paz das Nações Unidas, afirmou ontem à Folha de S.Paulo que a ONU já trabalha com o Brasil para estabelecer o sucessor de Bacellar, e afirmou que a situação está "sob controle" no Haiti.


O general brasileiro Urano
Teixeira da Matta Bacellar

A posição foi reiterada pelo atual presidente do CS, Augustine Mahiga (Tanzânia). Segundo ele, não há motivo para presumir o contrário, especialmente porque o Brasil tem o maior contingente.

O governo brasileiro indicou nesta segunda-feira à ONU o general José Elito Carvalho de Siqueira para comandar as tropas militares no Haiti. A informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores.Segundo a Folha, após a indicação oficial do Brasil do novo comandante da Minustah no Haiti, o general será sabatinado na sede da ONU em Nova York. Se for aprovado, seu nome será homologado pelo Departamento de Operações de Paz, ligado ao Conselho de Segurança. A escolha de Siqueira foi feita pelo Comando do Exército e comunicada ao núcleo de coordenação de paz do Haiti (EUA, França, Canadá, Chile e Argentina, além do Brasil) pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, durante uma "conference call", no meio da tarde de ontem, com representantes desses países, informa a Folha de S.Paulo.


O Brasil conseguiu nesta segunda-feira o apoio da comunidade internacional para continuar à frente da missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti. Representantes dos Estados Unidos, França, Canadá, Argentina definiram, em teleconferência, que o melhor para o Haiti seria a continuidade da missão chefiada pelo Brasil. MorteNeste sábado, o corpo do general brasileiro foi encontrado, com um tiro. Segundo a agência de notícias Efe, ele fora atingido por um tiro na cabeça. Agências de notícias internacionais dizem que ele cometeu suicídio. Um militar da Minustah, que pediu anonimato, disse à agência de notícias France Presse que 'o general disparou uma bala na boca'. O porta-voz da Minustah, Damian Onses-Cardona, rejeitou dar explicações sobre as circunstâncias da morte do oficial.Segundo declaração do tenente coronel Fernando da Cunha Matos à agência Brasil, o general morreu em um "acidente com arma de fogo". O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em comunicado divulgado na noite de sábado (7) que o governo brasileiro vai continuar "apoiando o povo haitiano na construção da paz e na normalização política do país". Lula também pediu uma investigação "imediata e ampla" sobre a circunstâncias da morte do militar. Ele também orientou o Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a expor ao secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, as expectativas do governo brasileiro em relação a esta investigação. A nota do Itamaraty divulgada no sábado (7) diz também que Bacellar era conhecido por seu "preparo e competência", e "vinha conduzindo com excelência e grande responsabilidade a difícil tarefa de comandar" a missão brasileira no Haiti.


Com Folha de S.Paulo